A paciência também envolve a visão da inocência nos outros. Minha mulher, Kris, e eu temos duas filhas de quatro e sete anos.Em muitas ocasiões, enquanto estava escrevendo um livro, minha filha de quatro anos entrava no escritório e interrompia meu trabalho, o que desconcentra um escritor. O que aprendi a fazer (na maior parte do tempo)é ver a inocência de seu comportamento em vez de focalizar nas implicações potenciais de sua interrupção ("Não conseguirei acabar o meu trabalho, vou perder o fio de meus pensamentos, esta era a minha única oportunidade de escrever hoje)",e assim por diante. Eu fazia questão de me lembrar " Porquê ela tinha vindo me ver." Porque ela me ama, não porque estivesse conspirando para arruinar o meu trabalho. Assim que eu de observar sua inocência, imediatamente conseguia recuperar um sentimento de paciência, e minhas atenções se voltavam para o momento presente. Qualquer irritação que eu estivesse construindo era iliminada e eu recordava, mais uma vez, de como era afortunado por ter filhas tão belas. Percebi que, quando você busca com profundidade, sempre consegue perceber a inocência nas pessoas tão bem quanto as situações potencialmente frustrantes. Quando você o faz, torna-se mais paciente e calmo e, de uma maneira estranha, começa a apreciar muitos momentos que anteriormente eram fonte de frustração.
Tenho lido este livro e muito tem me ajudado. Tem lições muito interessantes.
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